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REFÉM JULGADO CULPADO


Olhou para o espelho e não gostou do que viu.

Estava abismado.

Não conseguia agradar a si mesmo e se cobriu.

Recluso do universo, nunca se sentiu adaptado.

De repente era refém,

Se viu acorrentado.

Era preso não sabia por quem,

Sentiu-se entediado.

Abriu a porta e correu para fugir,

Novamente foi capturado.

Sem saber onde estava, precisava agir.

Sua mente havia o aprisionado.

Para escapar da sua prisão,

Precisava primeiro não se julgar culpado.

Desprendeu-se do seu vilão,

Criado por ter sempre sido julgado.

Julgado quis julgar,

Se continuar assim embriagado.

O jogo não vai mudar.

O caos ficara postulado.

Não adianta manter-se estagnado.

Quando viver não esquecer:

Que quando for julgado,

O julgador é quem está cometendo o pecado.


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